Neste domingo, 10 de setembro, a entidade Estruturação – Grupo LGBT+ de Brasília realizou um evento significativo na altura do Eixão 207/209 Norte para marcar o Dia Mundial de Prevenção e Combate ao Suicídio. O evento teve como objetivo não apenas conscientizar sobre a importância da prevenção do suicídio, mas também contextualizar os impactos desproporcionais desse problema na comunidade LGBT+.
O suicídio é uma questão grave e alarmante que afeta pessoas em todo o mundo, e a comunidade LGBT+ enfrenta desafios específicos que aumentam o risco. Estigmatização, discriminação e falta de aceitação social podem levar a altas taxas de depressão e ansiedade, fatores que contribuem para o aumento das taxas de suicídio entre essa população.
O evento reuniu famílias LGBT+ e profissionais de saúde em um ambiente de apoio e conscientização. A presença da delegada da Decrin (Delegacia de Crimes de Ódio) demonstrou o comprometimento das autoridades em combater o ódio e a discriminação.
Um dos momentos marcantes do evento foi o protesto contra o PL 5167/2009, que propõe a não equiparação de nenhuma relação entre pessoas do mesmo sexo ao casamento ou entidade familiar. Para Michel Platini, presidente do Grupo LGBT+ de Brasília, essa legislação representa um retrocesso e uma clara violação aos direitos conquistados pela comunidade. Ele enfatizou que a câmara não deve aprovar uma legislação inconstitucional que perpetua a discriminação e o preconceito.
O evento do Grupo LGBT+ de Brasília foi um marco na luta pelos direitos e pela prevenção do suicídio na comunidade LGBT+. Demonstrou a união e a determinação dessa comunidade em enfrentar desafios e promover uma sociedade mais inclusiva e igualitária.