A Embratur está retomando as relações com a Adventure Travel Trade Association (ATTA), maior associação de empresas do ecoturismo no planeta, após três anos de rompimento devido ao negacionismo do antigo governo a respeito da devastação ambiental no Brasil, em especial na região Amazônica. Como resultado dessa reaproximação, a Embratur e a ATTA realizarão três grandes eventos, em diferentes cidades brasileiras, para promover o ecoturismo, até 2026.
A parceria também prevê a criação de um plano de cooperação para produzir e distribuir conteúdo de forma conjunta para públicos interessados no segmento. A ATTA ainda vai realizar ações de capacitação de mão de obra e a qualificação de micro e pequenos negócios que atuam no ecoturismo de aventura.
As relações foram retomadas durante encontro entre o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, nesta quarta-feira (8), na Feira Internacional de Berlim, com o CEO da Associação Shannon Stowell, a vice-presidente de Desenvolvimento Regional, Gabriella Stowell, e o vice-presidente de Desenvolvimento e Produtos, Gustavo Timo.
De acordo com dados da ATTA, o setor movimenta US$ 787 milhões por ano. Mas o Brasil se afastou desse mercado após o ex-presidente da Embratur, Gilson Machado, num evento da ATTA na Suécia, em 2019, atacar o presidente francês, Emmanuel Macron, e afirmar que a Amazônia não estaria sofrendo com as queimadas por ser uma floresta úmida. Agora, após o encontro com Freixo, o Brasil e a ATTA voltam a promover ações conjuntas para promover o ecoturismo de aventura em diferentes regiões do país.
Foto: Axel Kammann/Embratur