O Aeroporto de Brasília voltou a ser hub da GOL, a maior Companhia aérea do Brasil, aumentando sua presença para mais de 600% em julho, quando comparada ao mês de abril, ligando a capital com 32 cidades brasileiras. Antes da pandemia, Brasília já era o principal ponto de conexão da empresa, com aproximadamente 140 voos por dia atendendo mais de 30 localidades brasileiras e quatro destinos internacionais. Ainda não há previsão para a retomada dos voos internacionais. A GOL também comercializará três destinos regionais operados através de uma parceria com a VOEPASS.

Para o head de negócios aéreos da Inframerica, Roberto Luiz, o Aeroporto de Brasília voltará aos poucos a atrair novos voos e a ser um hub. “Desenhamos todo o nosso aeroporto para ser um bom espaço para conexões, mas também com embarque e desembarques ágeis e seguros. Nossa agilidade no processamento de passageiros e cumprindo todos os requisitos de pontualidade e segurança é o que nos faz ser o melhor do país na categoria. É claro que a nossa localização ajuda, mas a nossa infraestrutura e gestão é também responsável pelas companhias aéreas optarem por instalarem o hub aqui”, conta.

Em abril o cenário da aviação mudou. O temor de contágio levou passageiros a cancelarem ou postergarem suas viagens, e as medidas de restrição à locomoção impostas por diversos países reduziu a demanda por voos. Aos poucos, a GOL vem retomando os destinos que operava, fazendo de Brasília um ponto importante para conectar as regiões do Brasil. É importante ressaltar que todo esse aumento depende da evolução e disseminação da doença no país e que tanto a Inframerica, concessionária do Aeroporto de Brasília, quanto a Companhia aérea vem tomando medidas sanitárias rigorosas para que o passageiro possa voar com tranquilidade.

“Acreditamos que há um novo cenário no Brasil. É um recomeço para a GOL, e estamos com mais foco e força em Brasília. Vemos muitas oportunidades no centro do País e vamos explorar isso com novas rotas e destinos. Tudo sempre com Segurança, nosso valor número 1, em nossas aeronaves onde os procedimentos regulares foram reforçados, além dos já rígidos padrões de sanitização da aviação civil estabelecidos pelos órgãos responsáveis, alinhados com as recomendações dos principais órgãos de todo mundo”, diz Celso Ferrer, vice-presidente de Operações da GOL.